Poemeto no balcão
fotograma do que foi
(luiz alfredo motta fontana)
cada dia mais nu
cada manhã mais leve
pelas noites, a poesia como lume, confessa
em cada verso, acenos que tecem adeus
o tocar leve
de um sax prata
relata em tons suaves
o que foi, e pistas do que será
saudade ou ausência
não mais estranho, embora triste
revelado na quietude
de esmaecido fotograma
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