quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poemeto no balcão




fotograma do que foi




(luiz alfredo motta fontana)











cada dia mais nu

cada manhã mais leve

pelas noites, a poesia como lume, confessa

em cada verso, acenos que tecem adeus

o tocar leve

de um sax prata

relata em tons suaves

o que foi, e pistas do que será

saudade ou ausência

não mais estranho, embora triste

revelado na quietude

de esmaecido fotograma

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