quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Poemeto no balcão




Familiaridades



(luiz alfredo motta fontana)











Caminho

lento, lerdo,

como sempre caminhei.

Não há pressa,

não há tensão,

apenas caminho.

Os quarteirões desfilam,

qual alegorias de um carnaval esquecido,

janelas, recantos, descuidos.

Sorrio,

reconheço o caminho...

Ele, como eu,

muda lentamente.

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