domingo, 22 de novembro de 2009

Poemeto no balcão




O marco




(luiz alfredo motta fontana)












Distante

Por vezes cansa

dizem que o preço é alto

Por vezes é inútil

há quem acredite não existir diverso resultado

Mesmo assim

o fato de o ter atravessado

transposto o rotineiro marco

adquirindo visão outra do entorno

permite o vôo

seduz a paz

aquece a alma

Não há volta

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