quinta-feira, 29 de abril de 2010

Poemeto no balcão




O gato





(luiz alfredo motta fontana)











testemunha

um gato rente ao muro

o luar entreabria a cena

a mesma rua, o mesmo portão

a cumplicidade das 3:10 da manhã

tudo era igual

ou quase...

até pela simples razão

que teu dormir

agora é solitário

e o gato

já esgueira em novo jardim

Um comentário:

  1. caro amigo, estava com saudades de tomar umas, fumar por aqui. havia perdido o link, mas aí me lembrei que é só me procurar que eu te acho, coisa mais retada, sô :)

    adorei esse gatinho que me lembrou dos garçons de restaurant-pallace. e, mais abaixo, a história de amor que se acabou por não ser sustentável é impagável, mas eu pago todas, essa rodada é por minha conta. então, essa eu ellenizo, ah sim, depois da bebedeira ou da ressaca.

    um beijo :)

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