quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Poemeto no balcão




a poesia é úmida




(luiz alfredo motta fontana)





luares nunca estão sós

nem mesmo noites de lua cheia

neles,

os versos das musas

nelas,

os segredos e orvalhos






afagos brincam com saudades

desejos confessam ausências

poetas despem musas

versos brilham ao chão




e na noite

sob o luar

a poesia é úmida

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