Poemeto no balcão
La Femme Mûre
(luiz alfredo motta fontana)
Nela a vida esculpe
a beleza que a poesia insinua
Seus gestos são versos impúdicos
Seu mover simula dança
Sua tez absorve o lúdico
O olhar alcança o úmido
Sorrindo
flerta com o ambíguo
Conjuga o verbo ir
revelando contudo
um breve retornar
Nenhum comentário:
Postar um comentário