sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Poemeto no balcão




sem peias




(luiz alfredo motta fontana)








nestas noites

de quase setembro

ao iluminar meus segredos

revelando um quê

do teu sorrir

insone e nua

é ela, a lua

cheia e desaforada

que determina o ritmo

refletindo-se sem peias


no despertar de teu orvalho

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