sábado, 2 de janeiro de 2010

Poemeto no balcão




A orquídea e as tias




(luiz alfredo motta fontana)











insiste em florir

na época

fora dela

a cada dia

despudorada, que só vendo



ela testemunha

não houve crime

não houve dano




paga-se o preço

apaga-se o abraço

já o sorriso

a cada florada

uma nova risada



apesar de tantas tias

tantas estrias

e nenhuma esperança

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