domingo, 25 de outubro de 2009

Poemeto no balcão




O artesão



(luiz alfredo motta fontana)







Molda o poema em curvas suaves

Esculpe saudades onde era ilusão

Mimetiza o amanhã

com os tons do passado

Tateia as palavras

com um sorrir meio triste

É mero artesão

percorrendo versos

Já não finge poeta.

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