quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Poemeto no balcão




O segredo




(luiz alfredo motta fontana)








Porque andas tão leve?

Teu caminho pelo que sei foi árduo...

Porque esse sorriso com ares de novo?

Qual teu segredo?



As perguntas brotavam sem pausas

do que se dizia "velho amigo"

sem pausas

sem vírgulas

sem pudores...

A curiosidade explícita




Simples!

O caminho foi árduo, mas único

O segredo singelo

Caminhe...

ao mesmo tempo dispa as mágoas

E nunca...

nunca mesmo

vista o "achamos isto ou aquilo"

dos meros circunstantes

estes, são péssimos alfaiates




Respondeu

entre um gole e outro

admirando a cor do malte

no mesmo copo baixo

límpido cristal

sem máculas do passado

mesmo que maturado entre histórias e encantos

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