Poemeto cínico
(luiz alfredo motta fontana)
Com estridência,
em seu tom gutural,
esboçava risadas.
A cada tragada,
arqueava os ombros,
cobertos em cambraia branca
Afinal...
seus instintos reprimidos,
e jamais confessados,
de donzela quase invícta,
testemunharam:
A última dança do casal,
um bolero singular,
um prá lá, um prá cá!
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