quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Poemeto no balcão

   


Canção para despir




(luiz alfredo motta fontana)







Que nunca encontre saídas

nos labirintos de teu corpo

que nunca acorde

junto ao abandono dos teus sonhos

que a sede se renove

no brilho ousado de teu orvalho

que nunca recupere

minha memória do antes

que só quebre a harmonia

de tuas curvas e sombras

o riso escancarado

que despe tua entrega

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