sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Poemeto no balcão




As mesmas correntes




(luiz alfredo motta fontana)











Certa manhã sorriu

descobrira por acaso

em meio ao torpor da madrugada

que o erro não fora

estar nu

e sim

para quem despira





Sorriu

novamente despido

era livre outra vez

já o alguém...

vestida de sisudez

lustrava rotineira

as mesmas correntes

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