sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Poemeto no balcão




hora imprópria






(luiz alfredo motta fontana)








um oi interrompido

ainda nu

quedou-se junto aos afagos



um talvez envergonhado

cobriu-se

prometendo retornar




no chão

um verso ainda cru

testemunha a ousadia

já a poesia

agenda datas e horas nuas

Nenhum comentário:

Postar um comentário