sábado, 28 de agosto de 2010

Poemeto no balcão



que o adeus não desafine...



(luiz alfredo motta fontana)





Que o tempo traduza preguiça

que os pássaros apreciem o blues

que as sombras dancem tangos

o luar minuetos



que a praça seja conhecida

seu banco conforto

que o vento seja suave



que haja luar

iluminando as cifras

...para que o adeus não desafine

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