Uma prosa com aroma de poesia!
(luiz alfredo motta fontana)
Aprendi com Vinícius que amigos não são feitos, mas reconhecidos.
E assim vivi, reconhecendo um aqui, outro acolá.
Nunca os tive em quantidade, nem os quis assim, sou daqueles que precisam de um tempo, de um rito, de uma razão, de um momento.
Entretanto, por vezes, fui tomado pelo assombro, rodeado de convivas, tão duradouros quanto as festas, tão solícitos quanto os valetes de bons restaurantes.
Por vezes me vejo deserto de amizades, desprovido de cumplicidade, deslocado em minha mesa, estrategicamente ao canto, encantadoramente distante, embora ao alcance de um aceno.
Mas ainda assim, os amigos, eu os tenho, alguns em repouso, em algum endereço, que já não mais frequento, mas donos de meu apreço.
Outros, talvez, em compartilhada saudade, e civilizado respeito ao silêncio.
Poucos, insisto, mas meus.
Vários, por seu turno, foram os eventuais convivas, que por alguma razão desfiaram preces de amizade eterna, embora nunca os tenha percebido fraternos.
Esses, por vezes, como surgem, desaparecem, retornam ao palco, a espera de um novo conviva, com um novo sucesso em posar.
Lembram roupas de época, datadas, com nenhuma possibilidade de serem outra vez vestidas, apenas testemunhas de circunstâncias, trechos de um enredo, quando muito, partícipes de um descuidar.
Aprendi com Vínícius.
E agora sei.
Poucos são os parceiros.
Raras as composições.
Econômicos os versos.
Mas...
Linda a poesia!
E assim vivi, reconhecendo um aqui, outro acolá.
Nunca os tive em quantidade, nem os quis assim, sou daqueles que precisam de um tempo, de um rito, de uma razão, de um momento.
Entretanto, por vezes, fui tomado pelo assombro, rodeado de convivas, tão duradouros quanto as festas, tão solícitos quanto os valetes de bons restaurantes.
Por vezes me vejo deserto de amizades, desprovido de cumplicidade, deslocado em minha mesa, estrategicamente ao canto, encantadoramente distante, embora ao alcance de um aceno.
Mas ainda assim, os amigos, eu os tenho, alguns em repouso, em algum endereço, que já não mais frequento, mas donos de meu apreço.
Outros, talvez, em compartilhada saudade, e civilizado respeito ao silêncio.
Poucos, insisto, mas meus.
Vários, por seu turno, foram os eventuais convivas, que por alguma razão desfiaram preces de amizade eterna, embora nunca os tenha percebido fraternos.
Esses, por vezes, como surgem, desaparecem, retornam ao palco, a espera de um novo conviva, com um novo sucesso em posar.
Lembram roupas de época, datadas, com nenhuma possibilidade de serem outra vez vestidas, apenas testemunhas de circunstâncias, trechos de um enredo, quando muito, partícipes de um descuidar.
Aprendi com Vínícius.
E agora sei.
Poucos são os parceiros.
Raras as composições.
Econômicos os versos.
Mas...
Linda a poesia!
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